sábado, 24 de abril de 2010

EScola que desperta curiosidade

Reportagem veiculada pela Gazeta de Cuiabá (MT) no dia 23/04/2010, diz respeito a discussão que já antiga até que ponto as nossas escolas estão engajadas com  às questões da atualidade e principalmente se os nossos professores estão preparados para lidar com situações cada vez mais complexos e improváveis. Exemplo, a questão da violência. Ela tem sido tema no cotidiano do currículo escolar? A escola e o professor têm problematizado com os alunos os processos que desencadeiam a violência, nas suas mais diversas fases, e como lidar em uma situação dessas na sala de aula? O primeiro problema com que nos deparamos é a forma como está organizado o currículo escolar da escola, que não dá possibilidade de se trabalhar temas atuais, outro é que precisamos formar educadores com competência para lidar com situações não previstas no currículo escolar e nem nos manuais de como dar uma boa aula, precisamos de profissionais preparados para lidar com as mais diversas situações que surgir no ambiente escolar no dia-a-dia.

Precisamos que a criatividade do professor seja seu ponto de partida, o educador necessita desenvolver a empatia, conhecer e se colocar no lugar do outro, no caso o aluno. entender e valorizar seus interesses. Não adianta termos em sala de aula, computador, data-show, etc.Temos que fazer o estudante pensar de forma gradativa e ir aumentando as dificuldades. Para que seja uma escola criativa, é preciso que o aprendizado envolva situações vividas e interessantes para o aluno, caso contrário com o tempo tudo é esquecido, é passado.

Rubem Alves, diz que o ensino precisa ser com a cabeça e com as mãos, ou seja, devo construir não só intelectualmente mas também de forma prática. É preciso desenvolver o prazer pessoal de cada um em fazer as coisas.

Dessa forma, o educador que desperta a curiosidade e que também ensina para a vida toda é aquela que oferece enigmas e desafios aos alunos, que conduz o dia a dia da sala de aula como um espaço de constante descoberta. O professor bonzinho é bem cotado pelo aluno naquele momento, mas quando o aluno necessita colocar em prática seus conhecimentos que em tese deveria ter sido absorvido, o aluno percebe como foi ruím aquele professor, como faz falta aquele conteúdo que deveria ter sido aprendido. Temos que despertar no aluno o caminho do prazer e não só da obrigação.

Para que o aluno possa fazer um relatório, ele necessita ler antes, para responder questionários precisa ler antes. É preciso que se ensine a ler despojadamente, sem ter obrigações posteriores. Apenas pelo prazer de ler. É preciso que seja repensado o processo de ensino e aprendizagem para que se tenha uma escola mais próxima do ideal, e isso não se resolve com a oferta constante de cursos de capacitação. É necessário muito mais. É preciso uma mudança estrutural, ou seja, dar uma aula é preparar um conteúdo com nuancias de detalhes, imaginar o que pode ou não ocorrer na sala de aula. Ensinar é muito mais fascinante e envolve muito mais elementos do que apenas conteúdos obrigatórios. Comentem

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