Prezados Leitores,
Reportagem veiculada no jornal Folha de S. Paulo no dia 23/04/2010, A Prefeitura de São Paulo, divulga os números de matrículas nos diversos níveis de ensino em que atua, constata-se o mesmo problema. A ênfase corretamente conferida pela administração municipal às creches, que atendem crianças de 0 a 3 anos, vem acompanhada de estagnação no âmbito da pré-escola, o ciclo seguinte da educação infantil, para alunos de 4 e 5 anos. Os números traduzem uma escolha política do prefeito Gilberto Kassab (DEM), que estimula entidades com as quais sua gestão mantém convênio a transferir vagas de uma etapa a outra da educação infantil.
Diminuiu o ritmo de criação de vagas para crianças de 0 a 3 anos entre 2009 e 2010, ao mesmo tempo em que foi reduzido o número de matrículas na pré-escola.
A procura das famílias por esse atendimento cresce em intensidade ainda maior. Mães que antes desconheciam a possibilidade do serviço passam a bater nas portas de novas creches criadas em seus bairros. É compreensível que a fila de espera tenha aumentado.
O que se lamenta é o fato de tal avanço, louvável, ter sido feito às custas da pré-escola. O número de matrículas para crianças de 4 e 5 anos caiu em 2010, de 308 mil para cerca de 285 mil. A prefeitura diz ter cortado vagas para reduzir o tamanho das turmas e ampliar o tempo dos alunos nas escolas.
A minha reflexão será breve para essa notícia, como pode a educação primordial das pessoas, ser tratada dessa maneira, um país que pretende ser desenvolvido, não ser se preocupar com a base inicial, é a mesma coisa construir uma casa sem se preocupar com os alicerces, há vamos colocar qualquer tipo de ferro, qualquer cimento, sem qualidade, a casa não cai. É a mesma coisa que fazem com as nossas crianças e com a educação do nosso país. Há esses alunos não chegar a lugar nenhum mesmo, no máximo é um ensino médio pífio e sem muita importância. Não adianta também construir creches para servirem de depósitos para alojarem as crianças de qualquer forma. Comentem...
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